A futura entrada de mais partidos do centrão na Esplanada dos Ministérios aumenta a lista de possíveis candidatos para o governo apoiar na sucessão do deputado Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara.
Republicanos, União Brasil, MDB, PSD e até o PSB já têm nomes para concorrer ao comando da Casa e começam o cortejo, ainda informal, no Palácio do Planalto.
Lula negocia a indicação de nomes do Republicanos e do PP, partido de Lira, para comandar pastas no governo em troca de apoio no Congresso.
Lira ficará no comando da Câmara até o fim de 2024. Em fevereiro do ano seguinte, uma eleição decidirá quem sucede o deputado alagoano.
Embora ainda falte mais de um ano para a disputa, as campanhas informais já começaram nos corredores da Câmara.
As conversas tiveram início com o embarque ainda não oficializado de outras siglas do centrão. Os acenos para conseguir apoio do Poder Executivo também.
O governo tem o desafio de escolher um nome que saia vitorioso na disputa. O vencedor é decisivo para emplacar pautas governistas no Legislativo e dar andamento à agenda do Palácio do Planalto até 2027.
No Palácio do Planalto, há uma avaliação de que não é bom negócio ainda tomar qualquer partido.
Embora o Congresso já fervilhe com articulações, o governo diz que indicar um nome agora atrapalharia as já complicadas negociações na Câmara