Por Erivaldo Carvalho*
Setores da Assembleia Legislativa dizem que, em contraste com 2023, ano de vacas magras na gestão Elmano de Freitas (PT), 2024, de disputas municipais, será de boas colheitas.
A síntese foi repassada, à coluna, nos últimos dias, por alguns deputados estaduais governistas. A leitura é admitida por opositores ao Palácio da Abolição.
Isso explicaria o aperto nas contas, com empréstimos, aumento de imposto, robusto pagamento de dívidas e investimentos aquém.
No bom português, este ano, ainda no vácuo da eleição de 2022, será marcado por medidas amargas e antipáticas. No ano que vem, eleitoral, dizem, as torneiras jorrarão.
A receita político-administrativa do Executivo Estadual é uma velha conhecida dos cearenses. Foi, basicamente, inaugurada com Cid Gomes (2007-2014) e replicada por Camilo Santana (2015-2022).
O histórico de resultados eleitorais do grupo que segue no governo mostra que a visão pragmática merece ser seguida.
Nos bastidores, entretanto, a choradeira de prefeitos é geral. De um governista patenteado: “Anote aí. O governo Elmano vai bombar. Eles vão correr para o abraço”.
Os seis primeiros meses e a sombra de Camilo Santana
Existe uma discussão, pouco discreta, sobre quanto tempo o governador Elmano seguirá à sombra do antecessor Camilo – assim como o ex-governador ficou atrelado à imagem de Cid.
Os governistas mais animados apostam que esse cenário vai mudar, rapidamente. Na avaliação de um grupo seleto de deputados, com acesso livre ao Abolição, os primeiros seis meses do atual governo está sendo considerado melhor do que o mesmo período do hoje ministro da Educação.
*Do portal e jornal O Otimista