A revista Veja publicou na noite desta quinta-feira, 17, que o tenente-coronel Mauro Cid decidiu confessar participação em um suposto esquema de venda ilegal de joias recebidas pelo governo.
O ex-ajudante de ordens vai apontar Jair Bolsonaro (PL) como mandante do caso, informação confirmada pelo seu advogado, Cezar Bitencourt à revista.
Conforme publicado, Cid deve dizer que providenciou a transferência do dinheiro conseguido com a venda das joias para o Brasil, entregando o montante em espécie para o ex-presidente.
Ele também irá pontuar às autoridades, que participou da venda e entrega do dinheiro a mando de Bolsonaro.
Além disso, a revista pontua que ficaria evidente que o ex-presidente teria conhecimento que ao menos alguns procedimentos da venda seriam irregulares.
O advogado de Cid também teria confirmado à Veja que irá se reunir com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para tratar da confissão, visando atenuação da pena.