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Por Erivaldo Carvalho*
Pelo menos três fatos, de forte envergadura e longo alcance, observados nos últimos dias, candidata esta semana, que vai chegando ao fim, como uma das mais promissoras do governo Lula 3 até aqui.
Na quarta-feira (16), o Instituto Quaest cravou que 60% dos brasileiros aprovam o trabalho do presidente da República, ante 35% que desaprovam. Nesta quinta (17), o programador Walter Delgatti, o “hacker da Vaza Jato”, deixou o ex-presidente Jair Bolsonaro na pior situação possível.
Para hoje, sexta, está previsto o anúncio de uma minirreforma ministerial, o que poderá aliviar a situação do Planalto no Congresso Nacional, controlado pelo centrão.
A subida de Lula no gosto popular tem a ver com a leve melhora na economia; o depoimento bombástico na CPMI do 8/1 apura a bandalheira na Praça dos Três Poderes e a entrada de neoaliados na Esplanada dos Ministérios acontece sob pressão política.
Mas não são casos isolados. De maneira geral, governos são vistos no conjunto de suas ações e limitações, numa espécie de jogo de compensação.
Exemplo: se a aprovação presidencial pegar uma crescente e o principal núcleo dos adversários, atualmente abrigado no bolsonarismo, continuar apanhando, a tendência é a performance do Executivo melhorar no Legislativo.
*Do portal e jornal O Otimista