A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs, nesta terça-feira, 22, uma redução de até 37% no valor das bandeiras tarifárias.
O sistema sinaliza o custo da geração de energia e, desde abril de 2022, opera em bandeira verde, sem qualquer cobrança extra.
A medida foi proposta por conta do cenário favorável para geração de energia por hidrelétricas, nível de chuvas, maior oferta de energia renovável, e queda no preço dos combustíveis fósseis, usados em usinas termelétricas.
“Aponta agora para uma redução, exatamente porque há uma pressão menor dos itens que compõem a bandeira tarifária”, declarou o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.
A proposta varia de 20% a quase 37% a depender da bandeira e a perspectiva da Aneel é que a conta de luz siga sem cobrança adicional em 2023.
Nesses casos, o custo de geração de energia aumenta e a Aneel pode acionar as bandeiras amarela ou vermelha patamar 1 ou 2 – que representam um custo maior ao consumidor.
Confira abaixo a lista:
Bandeira verde (condições favoráveis de geração de energia): sem cobrança adicional;
Bandeira amarela (condições menos favoráveis) – redução de 36,9%, para R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) consumido;
Bandeira vermelha patamar 1 – (condições desfavoráveis) – redução de 31,3%, para R$ 44,63 por MWh consumido;
Bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis) – redução de 19,6%, para R$ 78,77 por MWh consumido.