O presidente nacional interino do PDT, André Figueiredo, disse que o Diretório Estadual não tem autonomia para decidir sobre anuências.
Declaração se deu após o aval do líder do Governo na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, deputado Romeu Aldigueri (PDT), à desfiliação de Evandro Leitão, presidente da casa.
A decisão pela carta de anuência do Diretório Estadual a Evandro foi tomada nesta sexta-feira, 25, em reunião do partido.
Com a aprovação da carta, o deputado pode se desfiliar do PDT e mudar de partido sem perder o cargo estadual.
“Existe um deliberação da nacional que qualquer anuência tem que passar pela Executiva Nacional. Então, essa decisão do Diretório (Estadual) é nula de todo direito”, declarou André.
Leitão é um dos nomes cotados para concorrer à sucessão do prefeito José Sarto (PDT), com apoio do PT de Elmano de Freitas e Camilo Santana.
André admite ser essa mais uma polêmica interna da legenda, mas reforçou a posição nacional. “O Evandro não pode se desfiliar do PDT e ter a carta de anuência. Não terá isso”, afirmou.
Deputado federal, André está substituindo Carlos Lupi na Presidência do Diretório Nacional do PDT. Lupi é ministro da Previdência Social do governo Lula.
No início de julho, André pediu licença da Presidência do partido no Ceará. Em seu lugar assumiu o senador Cid.