O Governo do Ceará vai criar uma comissão para acompanhar os impactos que está sendo tratado como “Super El Niño”.
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O grupo será gerido pela Secretaria de Recursos Hídricos e pela Casa Civil.
Segundo o governador Elmano de Freitas (PT), o Estado está com uma boa reserva hídrica, mas há preocupação para os próximos anos.
“Com o inverno bom de 2023, o Estado está com reserva hídrica boa. Mas tem preocupação para os próximos anos, se tiver sequência de seca de novo nos próximos anos. Tomara que não aconteça”, disse.
Nesta terça-feira, 20, organizações divulgaram na um boletim com o objetivo de apresentar o monitoramento, previsões e os possíveis impactos do El Niño no Brasil em 2023.
São elas o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastre (Cenad).
Conforme o documento, desde junho deste ano as condições observadas de temperatura da superfície do mar mostram um padrão típico do fenômeno.
Conforme a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA), as chances do El Niño se tornar um evento forte em seu pico é de 56%.
Sala de Crise
No último 13 de junho, o Ceará e demais estados do Nordeste criaram a Sala de Crise da Região Nordeste, por meio de uma reunião virtual.
O objetivo é compartilhar a melhor informação técnica disponível sobre a evolução do El Niño, previsões climáticas, situação dos recursos hídricos e impactos observados.
Assim, será possível discutir e encaminhar as medidas e ações necessárias para mitigar seus efeitos.
A sala de crise será um ambiente de articulação entre as diversas instituições envolvidas na gestão de recursos hídricos do Nordeste durante o período de atividade do fenômeno climático.