Em breve o brasileiro vai poder pagar na maquininha de POS, utilizando biometria facial.
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A empresa brasileira Payface está em em processo de certificação para instalar essa tecnologia nos equipamentos com câmera frontal da Positivo, primeira fabricante a firmar parceria para a novidade.
Ao mesmo tempo, o modelo de negócios está sendo desenhado em conversas com bandeiras, emissores e redes de adquirência.
A expectativa é de que os primeiros ensaios e pré-testes ocorram no ano que vem, e o crescimento em escala virá em 2025, prevê o cofundador e CEO da Payface, Eládio Isoppo, em conversa com Mobile Time.
Em termos de modelo de negócios, a Payface se espelha no da Apple com o Apple Pay. A ideia é cobrar um valor pequeno e fixo por transação, independentemente do valor da compra.
Porém, em vez de cobrar somente do emissor, Isoppo acredita que seja possível dividir esse custo entre todos os elos beneficiados pela novidade, ou seja, bandeiras, adquirentes e emissores, pois todos ganham com a facilitação das vendas e a redução das fraudes.
Cadastro do rosto
Hoje, o cadastro da biometria facial para sua associação a um cartão precisa ser feito no aplicativo da Payface.
O intuito da empresa é levar esse processo para dentro dos apps dos bancos emissores de cartões, como já acontece com as carteiras digitais (Apple Pay, Samsung Pay e Google Pay).
Ou seja, o usuário poderá autorizar o pagamento com o rosto pelo app do seu banco, da mesma forma como faz com os pagamentos por aproximação.
“Nossa tese nunca foi a de ser mais um app ou mais uma carteira digital no smartphone do consumidor. Tivemos que fazer isso para chegar ao cliente, mas agora vamos dar os próximos passos para ganhar escala”, comenta Isoppo.