Parlamentares e líderes do PDT se manifestaram após a decisão do Diretório Nacional do partido, desta sexta-feira, 6, de dissolver o diretório estadual da sigla e instaurar uma comissão provisória.
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Decisão cancelou a convocação do senador Cid Gomes (PDT) de uma nova eleição. Com isso, apoiadores do ex-governador do Ceará, se pronunciaram criticando a ação.
Declarações
O presidente da Assembleia do Ceará, Evandro Leitão (sem partido), disse que os membros do Diretório Nacional agiram de forma “absolutamente sorrateira” e o PDT sofreu um duro “golpe” no Estado.
“Os membros do Diretório Estadual foram surpreendidos com a notícia de que alguém, usando a senha do partido, inativou todos integrantes no sistema do TRE. Muito grave! A que ponto essa situação de desrespeito chegou. Lamentável! Inaceitável!”, disse Evandro nas redes sociais.
O deputado estadual e líder do governo Elmano na Assembleia, Romeu Aldigueri (PDT), questionou se de fato o partido é democrático ou é autocrático onde a ampla maioria precisa obedecer ao “dono”.
“Para mim essa atitude tem outros nomes: AUTORITARISMO. DESPOTISMO. PERSEGUIÇÃO. DISCRIMINAÇÃO. Lembrei do Rei absolutista Luís XIV: o estado ou a Lei sou EU. PDT virou Partido Ditatorial Tirano”, afirmou.
Já Lia Gomes (PDT), deputada estadual e irmã de Cid, definiu a decisão como “arbitrária e ilegal”. Ela afirmou que espera correção por meio da justiça a “fraude” e restabeleça o funcionamento normal do PDT.
Por fim, o deputado federal Eduardo Bismarck (PDT) se manifestou comentando a decisão do Diretório Nacional dizendo ser “ilegal” e que “não é assim que se faz política”. Ele reiterou que tais atitudes de nada unificam ou acrescentam ao partido.