
A inflação do mês de setembro caiu em relação ao mês anterior. Percentual foi de 0,13%, na Região Metropolitana de Fortaleza, ficando 0,61 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de 0,74% registrada em agosto.
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O resultado foi influenciado pela queda de 0,68% nos alimentos e pela alta de 0,85% dos Transportes.
Dados foram do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado nesta quarta-feira, 11, pelo IBGE.
No ano, a inflação acumulada é de 3,76%. Nos últimos 12 meses, de 5,32%, ficando acima dos 4,50% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Em setembro de 2022, a variação havia sido de -0,65% (deflação).
Aumento
Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, o grupo de Transportes teve o maior impacto positivo (0,16 p.p) e a maior variação (0,85%).
Destaca-se ainda o subitem gasolina, segundo maior impacto (0,04 p.p) no total do IPCA neste mês, após variação de 4,98% em agosto.
A energia elétrica residencial, componente do grupo Habitação, foi o subitem com maior peso no IPCA. Essa alta também acaba impactando o resultado do mês de setembro (0,06 p.p.).
Quedas
Pelo lado das quedas, o índice de setembro sofreu influência do grupo de Alimentação e bebidas.
Esse é o grupo de maior peso no IPCA e teve deflação pelo quarto mês consecutivo, mantendo trajetória de queda no preço dos alimentos principalmente para consumo no domicílio.
A deflação do grupo alimentação foi de 0,68%, contribuindo com -0,16 p.p. para a taxa do mês.
Os preços da alimentação no domicílio recuaram 0,72%, com destaque para frango inteiro (-3,67%), picanha (-8,86%), leite em pó (-3,19%) e cebola (-9,44%). Já o arroz (2,74%) e a banana-prata (4,52%) subiram de preço.
Entre os locais pesquisados, o IPCA de setembro da Região Metropolitana de Fortaleza apontou a quinta menor variação.