
Após quase 10 meses “sumido” da Prefeitura de Limoeiro do Norte, o prefeito da Cidade, José Maria Lucena (PSB), pediu uma licença do cargo.
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Solicitação foi aceita pela Câmara Municipal nesta última quarta-feira, 11, e consiste em 120 dias.
Com isso, a vice Dilmara Amaral (PDT), tomou posse na manhã desta quinta-feira, 12, como prefeita interina.
Eleitos juntos em 2020, Dilmara Amaral e José Maria Lucena estavam rompidos politicamente.
Durante discurso, entretanto, ela ressaltou que este “é um dos momentos mais difíceis que o nosso município atravessa” e aproveitou para ressaltar “todo o respeito” pelo prefeito licenciado.
“Um grande homem, que fez história”, disse.
Investigação
Um dos motivos para a demora no pedido de licença de Lucena foi esse rompimento com a vice-prefeita.
Zé Maria vinha sendo investigado há cerca de um ano, pelo Ministério Público do Estado do Ceará, por suspeita de não estar cumprindo as funções como prefeito da cidade. Ele, inclusive, não era visto em público.
Críticas
Presente na posse, o deputado federal Eduardo Bismack (PDT) criticou Zé Maria e disse que Dilmara não pediu para ser prefeita e quem perde é a população com a omissão do prefeito.
“Eu não posso, em nome desse carinho, apoiar a continuidade de algo que não estava dando certo. Nós temos que pensar no futuro e acolher as pessoas que estão precisando. Eu acho difícil Zé Maria Lucena vir aqui tomar a posse que nem a Dilmara está tomando”, afirmou.
Durante a posse de Amaral, alguns vereadores de Limoeiro também pontuaram a crise que o município vem passando.
O presidente da Câmara Municipal, Darlyson Paxá (PSB), inclusive, afirmou que este é um dos momentos mais difíceis da história de Limoeiro do Norte.