Pela primeira vez na história, o Banco do Brasil (BB) negociou créditos de carbono no mercado internacional.
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A operação ocorreu nesta semana, com a compra de 5 mil créditos de carbono do Projeto Envira Amazônia.
Iniciativa é operada no mercado secundário pelo banco francês BNP Paribas, e a venda para o Standard Chartered Bank no exterior.
Segundo o BB, a transação piloto serviu de teste para validar o novo modelo de negócios do BB.
O Projeto Envira protege mais de 200 mil hectares da Floresta Amazônica, sendo certificado pela Verra, o principal avaliador do mercado voluntário de carbono por meio de reduções de desmatamento e degradação
O projeto também tem o selo Clima, Comunidade e Biodiversidade (CCB), que certifica a destinação de parte dos créditos gerados em prol da comunidade local.
Planos do Banco
O Banco do Brasil pretende tornar-se referência na negociação de mercado de carbono, desde o desenvolvimento de projetos geradores de crédito até a compra e venda desses ativos.
A instituição também quer oferecer assessoria para a realização de inventários de emissões de gases de efeito estufa.
De acordo com o banco, os projetos apoiados pela instituição permitem preservar mais de 500 mil hectares de floresta nativa.
No início do mês, o BB criou uma unidade estratégica exclusivamente destinada a boas práticas ambientais, sociais e de governança em sua estrutura para reforçar sua atuação na área.
Alinhada aos 12 compromissos para um futuro mais sustentável, especialmente ao de reflorestamento e conservação florestal, a instituição tem a meta de conservar ou reflorestar 1 milhão de hectares até 2025.