A relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), passará a ser escoltada por três policiais legislativos após receber ameaças de morte nas redes sociais.
Siga o Poder News no Instagram.
A autorização para que os agentes passem a acompanhá-la foi dada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Com ela, é permitida a escolta, com policiais a acompanhando em Brasília, no seu Estado (Maranhão) e durante voos.
A informação foi compartilhada inicialmente pela coluna Painel e confirmada pelo Estadão. A senadora denunciou as ameaças na última quarta-feira, 19, durante a votação do relatório da CPMI.
Proteção
Segundo a política, os ataques também foram destinados aos seus familiares e os criminosos teriam dito que poderiam surpreendê-la em aeroportos.
“Não há dúvida nenhuma que como alguém que tem uma família que precisa de mim, eu preciso de um apoio, de uma defesa. Não podemos subestimar. São pessoas que pelo o que colocam não têm nenhum senso de humanidade”, disse.
As ameaças foram reunidas pela equipe da senadora em um documento que será enviado à Polícia Federal (PF) e à Advocacia-Geral do Senado para embasar eventuais investigações.
Eliziane ainda atrelou as ameaças sofridas com os embates tidos com parlamentares bolsonaristas no plenário da CPMI.
De acordo com a senadora, os ataques aumentavam na medida em que ela se envolvia em confrontos com os oposicionistas.
As perseguições a ela também aumentaram na reta final do colegiado, por causa do relatório em que propôs o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 60 pessoas.