Na crônica política, é muito conhecida, difundida – e necessária -, a liturgia do cargo ou mandato. Trata-se de um conjunto de ritos, construídos ao longo do tempo, que denota a forma – às vezes, distanciada -, de como o poder deve ser exercido.
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Isso não significa, porém, que as instituições devam ser fechadas, translúcidas e sem portas – por onde devem entrar as percepções da sociedade. E nem sem janelas, por onde o povo – essa quase invenção do jargão sociológico -, consiga enxergar o que se passa lá dentro.
Nessa quebra de paradigmas, por que passa a própria política – hoje muito mais conectada, engajada e exigente -, surgem experiências exitosas, como a que acontece neste domingo (22), a partir das 7h, na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece).
Difundido como um grande acontecimento na sede do Parlamento Cearense, o “Vem pra Alece” promete ser um conjunto de espaços e lugares de arte, cultura, inclusão, sustentabilidade, feiras, educação, saúde e aprendizagens. Essa é a parte oficial.
Para além disso, o evento será uma grande oportunidade de encontro entre pessoas, que certamente levarão calor humano a seus representantes – os deputados estaduais -, para que cada um fortaleça a ideia de que o exercício do poder tem lá suas liturgias, mas a Política com “pezão”, bem maiúsculo, é feita de gente.
