
Foram assinadas um conjunto de metas ambientais, denominadas de Tratado da Mata Atlântica, que preveem o plantio de 100 milhões de mudas de espécies nativas em ações de reflorestamento nessas regiões até 2026.
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Ação partiu de governadores dos sete estados brasileiros das regiões Sul e Sudeste, que compõem o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), neste sábado, 21.
O único governador que não participou da cerimônia, em São Paulo, foi o de Santa Catarina, Jorginho Mello.
Ele se reuniu com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para tratar dos problemas decorrentes das fortes chuvas que atingiram a região.
Segundo o governador do Paraná, Ratinho Júnior, que preside o Cosud, esse é o primeiro ato do consórcio, que pretende ser referência para o mundo.
Segundo o Cosud, o plantio das espécies levará em conta as particularidades de cada estado, além da criação de unidades de conservação e ampliação de programas de recuperação de nascentes e de regularização ambiental.
O acordo prevê ainda a criação de um plano integrado para o enfrentamento de eventos extremos, como chuvas e estiagens, e a intensificação de fiscalização ambiental e de combate ao desmatamento ilegal.
O Tratado da Mata Atlântica foi assinado por Tarcísio de Freitas (São Paulo), Romeu Zema (Minas Gerais), Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Renato Casagrande (Espírito Santo), Ratinho Júnior (Paraná) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul).
Também participou o secretário de Planejamento de Santa Catarina, Edgard Usuy, que representou o governador Jorginho Mello.
Carta de SP
Além dessa proposta, os governadores assinaram a Carta de São Paulo e um conjunto de medidas voltados para a área da cultura.
A Carta de São Paulo foi elaborada de acordo com debates que ocorreram em 21 grupos temáticos.
Esses grupos reuniram gestores públicos dos sete estados para discutir pautas como moradia, combate às desigualdades sociais, esportes, agricultura e turismo.