
Após o veto das quatro propostas anteriores, a diplomacia brasileira articula mais uma proposta de resolução sobre a guerra no Oriente Médio para ser analisada no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
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As outras sugestões consistiram em: duas da Rússia, uma do Brasil e outra dos Estados Unidos. Dentre os motivos dos vetos estão conflitos políticos.
As principais diferenças entre as propostas é que a dos Estados Unidos previa o direito de Israel de se defender.
Já a proposta da Rússia pedia um cessar-fogo e o cancelamento imediato da ordem da Força Israelense para evacuação de civis do norte da Faixa de Gaza.
O que fazer?
O chanceler brasileiro Mauro Vieira informou nessa quarta-feira, 25, que trabalha para encontrar uma proposta que contemple as posições de todos os membros do Conselho.
“Acho que uma nova resolução tem que pedir tudo, tem que pedir assistência humanitária, tem que pedir cessação de hostilidades, tem que pedir a cessação da violência, tem que pedir a libertação de reféns”, comentou.
Segundo ele, a proposta ainda precisa pedir a entrada assistência humanitária, de produtos básicos, tem que permitir a saída de nacionais de terceiros estados, como são os brasileiros”, destacou.
Sobre o direito a autodefesa de Israel, exigência feita pelos Estados Unidos para aprovar uma resolução, Mauro Vieira respondeu que é preciso que esse direito de defesa seja exercido dentro do direito internacional. “A questão toda é o direito internacional”, concluiu.