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O deputado Fernando Santana (PT), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a Enel, denunciou que a Enel está prejudicando o desenvolvimento do Ceará.
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Em pronunciamento na Assembleia Legislativa (Alece), ele comentou que ao menos R$ 2,2 bilhões deixaram de entrar na economia local por conta do descaso da fornecedora de energia.
Segundo o petista, ficou constatado que, apesar do potencial energético do Ceará, há diversos projetos barrados pela Enel no Estado.
“Só de pedidos para trabalhar no segmento de energia solar, são 157 projetos represados na Enel; 726 milhões em investimentos represados, 5.445 empregos que estão deixando de ser gerados”, disse.
Segundo Santana isso se trata de um “descaso porque a empresa tem dinheiro para fazer os investimentos e não faz”.
O custo de instalação dos projetos das energias renováveis, segundo ele, gira em torno de R$ 4 milhões, mas a Enel aumenta esse valor para cerca de R$ 233 milhões para os empresários se instalarem no Ceará.
Na ocasião, que ocorreu na última quarta-feira, 25, a CPI ouvia o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia.
Deputados
Felipe Mota (UB) corroborou com o colega, e afirmou que a Enel deveria ser uma parceira do Governo do Estado em busca de desenvolvimento, mas tem sido “o maior inimigo dele”.
“No crescimento e na geração de renda, no crescimento do setor produtivo, porque está criando imbróglios que assustam o mercado”, afirmou.
Almir Bié (PP), por sua vez, voltou a defender uma nova concessão de empresa de energia no Ceará.
Já Bruno Pedrosa (PDT) destacou as perdas de investimentos e de geração de empregos no Ceará, diante dos projetos represados pela empresa investigada pela CPI.