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Os 34 brasileiros e familiares que aguardavam para atravessar a fronteira da Faixa de Gaza com o Egito tiveram que retornar para os abrigos.
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Isso porque a passagem de Rafah não foi aberta nesta sexta-feira, 10. A autorização para os brasileiros finalmente saiu após 34 dias de conflito no Oriente Médio, mas eles não puderam deixar o território palestino.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil Mauro Vieira explicou, nesta sexta-feira, 10, que o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, afirmou que os brasileiros sairiam do mesmo dia.
“Mas, novamente, não saíram apesar de terem sido mobilizados até a região do posto de controle. Não puderam passar porque o posto de controle não foi aberto”, destacou.
Prioridades
Vieira explicou que existe um acordo entre as partes envolvidas na saída dos estrangeiros de que, primeiro, devem sair as ambulâncias com os feridos graves da Faixa de Gaza para, só depois, saírem os estrangeiros.
“Foi o que aconteceu hoje, ontem e a quarta-feira, 8, que não houve a passagem da Faixa de Gaza para o Egito por impossibilidade de passarem as ambulâncias”, informou o chanceler.
Com isso, o grupo de 34 brasileiros teve que regressar, uma parte para o abrigo em Rafah e outra parte para Khan Yunis, cidade distante 10 quilômetros da fronteira.
Tentativas do Governo
Vieira acrescentou que, por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, telefonou quatro vezes para o chanceler israelense ao longo do mais de um mês que o país tenta retirar os brasileiros de Gaza.
Disse ainda que teve conversas com as autoridades do Egito e da Palestina.
Ao todo, são 34 pessoas na lista de brasileiros autorizados a deixar a Faixa de Gaza. Desses, 24 são brasileiros, sete são palestinos em processo de imigração e há ainda três palestinos familiares próximos que darão início ao processo de imigração.