Em primeiríssimo lugar, é rasa, com ares de ridícula, a ideia de que somente a centro-esquerda tem capacidade de liderar causas coletivas e sociais ou projetos de nação.
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Também é muito razoável que a centro-direita tenha sua visão de mundo, baseada em suas convicções, tanto em questões privadas quanto no poder público.
Dito isso, voltamos ao tema da coluna anterior, da última quarta-feira (8), “Sem Bolsonaro, lulopetismo depende cada vez mais de si”. bit.ly/462408g Vários interlocutores repercutiram o texto. Vamos pinçar duas falas.
“Lula estava preso e virou presidente!”, disse uma das fontes, que completou, ao ser lembrado que, por essa lógica, a direita bolsonarista perdeu para um ex-presidiário. “Não. Perdeu para um tribunal”.
É bem mais do que isso. Lula foi liberado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para disputar a eleição de 2022. Mas foi o eleitor que o colocou de volta no Palácio do Planalto.
De um segundo observador: “A direita cresceu e perdeu a vergonha depois de Bolsonaro. Só falta juízo”.
De fato, houve um desacanhamento. Mas ainda vai levar algum tempo – ninguém sabe quanto -, para que sejam decantados méritos e deméritos da passagem da centro-direita pelo poder no País.