O deputado federal André Figueiredo, presidente interino do PDT Nacional, afirmou que não vê mais como o senador Cid Gomes poderia permanecer na sigla.
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Segundo André, Cid deve sair por “vontade própria ou um por um processo de expulsão”.
“O que ele está fazendo é destruir o partido, seja na imagem negativa nos noticiários, seja na pressão indevida sobre nossos parlamentares e nossos prefeitos. Então, não tem mais como ele ficar”, afirmou.
Declarações foram dadas à rádio O Povo CBN, na tarde desta segunda-feira, 13.
De acordo com ele, os apelidos de “dono do PDT” que recebe são infundados, pois recebeu Cid, de braços abertos, em sua legenda, enquanto a presidia.
“Oito anos atrás eu era o presidente do partido e não hesitei em receber de braços abertos um grupo que é muito maior do que o meu, porque tinha uma esperança de que desse grupo a gente pudesse fazer um caminho para o Estado do Ceará”, disse.
Ele ainda acrescentou que se me “decepcionou”, porque achava que nós éramos inclusive majoritários.
“Ano passado esse mesmo diretório que me destitui sem justificativa optou quase 70% pela candidatura do Roberto Cláudio em respeito a 10 reuniões regionais que tinham sido realizadas.”
Prefeitos
Conforme Figueiredo, chegaram a ele relatos de prefeitos que se sentem achacados a se desfiliar, ao escutarem que a permanência no PDT significará a inimizade do Palácio da Abolição.
Cid convocou prefeitos cearenses para reunião nesta terça-feira, 14, no hotel Gran Marquise, na Avenida Beira Mar, em Fortaleza, quando tratará da migração partidária.
“Faz parte. Eles têm direito. Só lamento que alguns deles vão sair por conta de uma pressão indevida”.