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Proibido no Ceará, o uso de coleiras anti-latido, com choque, em cães, poderá ser criminalizado em todo o Brasil.
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Projeto de lei nesse sentido, do deputado federal Célio Studart (PSD), está na reta final de tramitação da Câmara.
A proposta poderá ser encaminhada ao Senado nas próximas semanas.
No Ceará, a lei é de autoria do líder do governo Elmano de Freitas (PT) na Assembleia Legislativa, deputado Romeu Aldigueri (PDT).
A prática de choque, para inibir latidos, é antiga entre tutores e adestradores. Especialistas, no entanto, consideram maus-tratos.
Trauma
Estudos científicos mostram que brigar, bater e dar choque nos animais não educa Pelo contrário, causa trauma.
A lei de Romeu prevê multa de R$ 1 mil para estabelecimentos comerciais que desrespeitarem a medida.
O tutor também poderá ser punido na lei de maus-tratos aos animais.
A coleira de choque emite uma corrente elétrica, que é enviada para os nervos da medula espinhal e para todo o corpo do cachorro.
Além de sequelas físicas, o trauma pode causar problemas na saúde mental e emocional do cão.
Tendência mundial
Proibir o uso dessas coleiras é tendência mundial, já sendo realidade na Noruega, Dinamarca, Inglaterra, Escócia e Suécia.
No Brasil, a prática já é criminalizada em cidades como Petrópolis (RJ) e Florianópolis (SC).