
A balança comercial – diferença entre exportações e importações – fechou novembro com superávit recorde de US$ 8,776 bilhões.
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A alta é de 41,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, pelo critério da média diária.
Resultado é beneficiado pela queda nas importações de combustíveis e compostos químicos e pela safra recorde de soja.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 1º, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Com o resultado de novembro, a balança comercial acumula superávit de US$ 89,285 bilhões em 2023, maior resultado para o período desde o início da série histórica, em 1989.
Desde agosto, o saldo positivo acumulado supera o superávit comercial recorde de US$ 61,525 bilhões de todo o ano passado.
Entenda
Do lado das exportações, a safra recorde de grãos e a recuperação do preço do minério de ferro compensaram a queda internacional no preço de algumas commodities (bens primários com cotação internacional).
Do lado das importações, o recuo no preço do petróleo, de derivados e de compostos químicos foi o principal responsável pela retração.
Após baterem recorde no primeiro semestre do ano passado, após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, as commodities recuaram nos últimos meses.
Apesar da subida do petróleo e de outros produtos em novembro, os valores continuam inferiores aos do mesmo mês do ano passado.
No mês passado, o volume de mercadorias exportadas subiu 5,1%, enquanto os preços caíram 4% em média na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Nas importações, a quantidade comprada caiu 1,8%, e os preços médios recuaram 9%.