

O que poderá aproximar Capitão Wagner (União Brasil), Luizianne Lins (PT) e Roberto Cláudio (PDT) nas eleições do ano que vem em Fortaleza?
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Acertou quem pensou no risco que cada um corre, caso amargue, nas urnas, em 2024, mais um resultado ruim.
Dependendo do desfecho, isso pode obrigá-los a refazer caminhos ou mesmo, potencialmente, encerrar a carreira.
Os três vêm de derrotas em disputas majoritárias. O maior perdedor, até aqui, é Wagner:
O pré-candidato do UB foi derrotado, para a Prefeitura de Fortaleza, duas vezes – 2016 e 2020 -, e uma para o Governo do Estado: 2022.
O ex-deputado federal tem pretensões de entrar no páreo, novamente.
Ex-prefeitos
Ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne está numa espécie de empate.
Desconsiderando seu candidato derrotado à sucessão, em 2012 – o hoje governador Elmano de Freitas -, a petista ganhou duas – 2004 e 2008 – e perdeu duas – 2016 e 2020.
Única do trio em mandato, a deputada federal diz ser carta no baralho, no PT, para a corrida eleitoral do ano que vem.
Também prefeito da Capital por oito anos, Roberto teve carreira meteórica até 2022, quando sofreu grave derrota na briga pelo Palácio da Abolição – ficou num distante terceiro lugar.
Nos bastidores, RC é tido como plano B na ala pedetista onde está o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), até aqui pré-candidato à reeleição.
Altos e baixos
É compreensível o cartel eleitoral dos veteranos Wagner, Luizianne e Roberto. A política é feita de altos e baixos. Vitórias e derrotas.
O cenário do ano que vem está em aberto para os três, assim como é imprevisível o resultado da disputa para os demais nomes aqui não citados.
Mas a luta continua. Time que não joga perde torcida, diriam alguns.
Mas essa é somente a metade da história.
O torcedor também se afasta de time que mais perde do que ganha ou que entra em campo pressionado pelo último resultado.