

No último dia 21 de novembro, este colunista escreveu que, “mesmo ofendido, Lula deveria ir à posse de Milei”. Íntegra aqui
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Além da institucionalidade diplomática, há uma agenda bilateral relevante entre Brasil e Argentina.
Citemos o Mercosul, que o petista tenta conectar com a União Europeia, para ficarmos somente nesse exemplo.
A posse foi neste domingo. Lula não foi. Integrando uma grande comitiva, Jair Bolsonaro (PL) esteve presente.
Também foram os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Jorginho Melo (Santa Catarina) e Cláudio Castro (Rio de Janeiro).
Jorginho e Cláudio são do PL de Bolsonaro; Tarcísio, do partido Republicano.
Frente internacional
Fervilhando entre apoiadores no Brasil, a ida de Bolsonaro e sua turma à posse do presidente argentino já é vista como um ato pré-eleitoral de 2024.
A ideia seria fazer uma espécie de frente de direita internacional, com capacidade de influenciar os eleitores brasileiros.
Midiáticos, os bolsonaristas são muito mais organizados nas redes sociais do que a centro-esquerda.

A tese pode ganhar força com o norte-americano Donal Trump (Republicanos)
A eleição nos EUA será no dia 5 de novembro de 2024 – após a escolha de prefeitos e vereadores no Brasil.
Entretanto, a expectativa da volta do direitista à Casa Branca pode, no mínimo, animar bolsonaristas por aqui.
Expectativas
Mas nada é tão simples e automático assim.
Até lá, teremos o primeiro ano do govenro de Javier Milei, que promete ser dos mais desafiadores.
Outsider, o novo presidente do país vizinho tem estreita margem para erros.
Economicamente, a Argentina está falida e, politicamente, rachada.
Uma metade dos argentinos quer resultados imediatos. A outra, vai torcer contra.
Além disso, pesa contra Milei o histórico recente dos destrambelhados Trump e Bolsonaro.
Desastrados, ambos estão respondendo a processos na Justiça.
Um deles, que esteve na posse, neste domingo, está inelegível.