Candidaturas e figuras políticas, assim como empresas em criação ou já estabelecidas, têm em comum a possibilidade de encomendarem pesquisas para avaliação de resultados e perspectivas de futuras estratégias.
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Em Fortaleza, o Instituto Ampla realiza esse tipo de trabalho há 12 anos. Localizada na rua Vilebaldo Aguiar, 300, bairro Cocó, a empresa já atendeu a todos os estados do Brasil, das menores às maiores cidades.
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O diretor do Instituto Ampla, Agliberto Junior, em entrevista ao Poder News, explica que são realizadas pesquisas tanto quantitativas quanto qualitativas em duas categorias: de mercado ou eleitorais.
De acordo com ele, o diferencial de uma boa pesquisa é o cuidado e atenção a cada cliente, já que “não pode-se trabalhar com receitas de bolo”.
O que ocorre é uma conversa com todos os clientes, visando identificar as principais respostas que se desejam obter, os objetivos. A partir disso é feito um questionário e a pesquisa, que fica disponível em tempo real para o consumidor, assim como o áudio das perguntas/respostas e sua localização em tempo real.
“No Ampla, todos os projetos são realizados a quatro mãos, ou seja, pegamos a necessidade do cliente, a expertise e agregamos à expertise que temos na área de pesquisa. E vamos sempre planejar a metodologia e a coleta”, explica.
Pesquisas de mercado
Segundo o diretor, para esse tipo de público, o Instituto pode tratar desde lançamento de produtos até pesquisas de satisfação. Também são realizadas avaliações de mercado, de imagem e demanda.
Podem encomendar os estudos toda e qualquer empresa, das que ainda estão sendo criadas, até um grande player no mercado.
“Todas as grandes empresas de sucesso, tanto na área de serviços, quanto de produtos, eles não abrem mão de trabalhar com pesquisas. Tomar decisões como base em dados é muito melhor do que tomar decisões com base no achismo”, defende Agilberto.
Pesquisa eleitoral
Indo para o âmbito político, as pesquisas do Ampla vão além do óbvio da intenção de voto. Além dela, são tratadas questões como tracking, avaliação de gestão pública, diagnóstico político e entrevista com grupos focais em municípios do interior.
Nesse caso, os principais clientes são partidos políticos, candidatos, pré-candidatos e até gestores públicos já consolidados.
O intuito é entender quais são as necessidades da população e suas expectativas para que uma nova estratégia seja tomada ou, se for o caso, seja continuada.
“Vamos a fundo. Avaliamos como está a opinião da população em relação ao gestor ou a imagem da pessoa”, diz.
Pesquisador como clínico geral
Segundo Agilberto, os benefícios dos estudos são os maiores, tendo em vista que podem identificar problemas com grande antecedência, tal qual um “clínico geral”.
“Costumo dizer que Instituto de pesquisa é como se fosse um clínico geral. As pessoas vão até lá, tem um problema e querem entender qual o problema. Realizar pesquisa traz esse diagnóstico”, diz ele.
“Se indentificar algo negativo, é como um exame de rotina. Se for uma doença, quanto maior a antecedência que você identificar, maior a probabilidade de curar”, completa.
