Para surpresa de ninguém, a filiação de Evandro Leitão, ao PT, neste domingo, 17, foi um evento grandioso.
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E era esse o plano. Muitos aliados. Ambiente lotado. Discursos alinhados.
Padrinhos fortes, o governador Elmano de Freitas e o senador Camilo Santana rasgaram elogios ao novo companheiro.
O controlador do PT no Estado, deputado José Nobre Guimarães, foi no mesmo tom.
Já Evandro desconversou ao falar de sua pré-candidatura a prefeito de Fortaleza, no ano que vem.
Fez o certo. Não precisava o presidente da Assembleia Legislativa confirmar o que todos já sabem.
Além de redundante – e arrogante -, dizer-se pré-candidato só iria atiçar alas do partido ligadas a outros nomes.
A lista
Com Evandro no PT, fecha-se o cardápio político para a disputa pela sucessão de José Sarto (PDT).
Dificilmente surgirão outros personagens, além dos já conhecidos e citados na cobertura.
Começando pelo próprio prefeito, que já emitiu todos os sinais de que quer mais quatro anos no Paço Municipal.
Uma opção sairá do PT. Com Evandro, a lista pode chegar a até cinco nomes. A definição sairá em março.
Capitão Wagner (União Brasil), Eduardo Girão (Novo) e André Fernandes (PL) fecham a relação.
Tabus
Aqui, a disputa do ano que vem começa a ficar interessante. Pelo menos um tabu será quebrado. Anotem.
Desde o início da releeição, Fortaleza sempre reelegeu seus prefeitos: Juraci Magalhães, Luizianne Lins e Roberto Cláudio.
Deputados federais nunca chegaram lá: Inácio Arruda, Moroni Torgan, Capitão Wagner e Luizianne Lins.
Os últimos três prefeitos saíram da Assembleia: Luizianne Lins, Roberto Cláudio e José Sarto.
Desse ponto de vista, Fortaleza terá uma eleição histórica.
Vai ou não vai ser animada?
