
O deputado federal José Medeiros (PL-MT) protocolou um projeto de lei que permite o porte de arma de fogo à todos os membros do Congresso Nacional.
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Iniciativa ocorre um dia após o deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ) dar um tapa no rosto do deputado federal Messias Donato (Republicanos-ES), e chamar de ‘viadinho’ deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).
Segundo a justificativa do texto, a medida protegeria os parlamentares, pois eles “podem se tornar alvos favoritos de desequilibrados em busca de notoriedade.”
Em sua argumentação, o autor ainda afirma que os debates políticos “não poucas vezes, extrapolam os muros.”
Neste caso, segundo ele, podem ocorrer “comportamentos radicais com ameaças de agressões físicas e, até mesmo, de atentados contra à vida.”
O texto do projeto também propõe que as assembleias legislativas e a Câmara Distrital decidam diretamente se os seus membros poderão ou não portar armas de fogo.
Tiroteio no Senado
O Senado Federal proíbe o porte de armas devido a uma tragédia, no dia 4 de dezembro de 1963, quando o então senador Arnon de Melo (PDC), pai do e ex-presidente Fernando Collor, atirou contra o senador contra Silvestre Péricles de Góis Monteiro (PST).
O projétil acabou atingindo outra pessoa, o acreano José Kairala (PSD), senador de apenas 39 anos, que ocupava o cargo desde 4 de julho daquele mesmo ano e acabou morrendo com o tiro.
Desde então, até mesmo parlamentares que tenham porte de arma, não podem andar armados no prédio.