A semana política que chegou ao fim foi uma espécie de prenúncio do que deverá ocorrer nas eleições de 2024, em Fortaleza.
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Nos primeiros dias, o noticiário e a crônica política se ocuparam da filiação de Evandro Leitão ao PT.
A grande repercussão na imprensa deu a dimensão da chegada do presidente da Assembleia Legislativa ao partido de Lula, Elmano e Camilo.
Tal qual o ato político, os desdobramentos e análises mostraram a força e a envergadura do pré-candidato a prefeito de Fortaleza.
Pois bem.
Nos últimos dias, a gestão José Sarto (PDT) deu uma clara demonstração de que a briga vai ser dura, muito dura.
Pré-candidato à releeição, o pedetista visitou a maioria dos mais relevantes veículos de comunicação da Capital.
Bem recebido, o prefeito fez um exitoso balanço dos três anos de gestão. Particularmente, deste 2023, que vai fechando as portas.
Investimentos, obras – a maioria na periferia da Cidade -, e resultados recordes em praticamente todas as áreas foi o tom das entrevistas.
Segundo Sarto, os índices da Capital na educação, saúde, geração de emprego e atração de investimentos puxam para cima os dados do Estado.
Se bem envelopados para serem entregues ao estimado eleitor, tais dados podem turbinar o prefeito.
Narrativas e enfrentamento
Evandro Leitão foi lançado à sucessão de Sarto ancorado no forte alinhamento Lula-Elmano-Camilo.
Já José Sarto lançou mão de dados positivos gerados por sua administração para se contrapor.
Deverá ser essa a toada que tanto o petista quanto o pedetista adotará como eixo de suas respectivas estratégias de campanha.
Por essa linha, será o mais acabado exemplo de enfrentamento das máquinas estadual e municipal.
Mas treino é treinho, jogo é jogo. Os lances da semana foram somente um aperetivo do que vem por aí.
PS: se o cenário acima projetado se confirmar, ficará muito estreita a raia onde pretende correr Capitão Wagner (União Brasil).