Sob os ecos da disputa estadual de 2022, o ano que vai chegando ao fim foi dos mais animados, em se tratando de um ano ímpar – sem eleições.
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Ponto alto do período, a crise entre ex-aliados rachou o condomínio partidário, até então no controle do Governo do Estado e da Prefeitura de Fortaleza.
A cisão resultou na mais longa novela política da história recente do Ceará – com lances, inclusive, no tapetão eleitoral.
A briga atingiu todos os agentes políticos em atuação. Tanto que houve uma reconfiguração geral do cenário político estadual.
O caso envolveu, diretamente, o PDT de José Sarto, André Figueiredo e Ciro Gomes – que se distanciou, de vez, do também pedetista, o irmão Cid Gomes.
Na outra ponta, o PT de Elmano de Freitas, Camilo Santana e José Guimarães montou uma ofensiva. Grande parte de prefeitos e deputados ficou com o Abolição.
Ainda como resultado, partidos como o PSD foram para a base governista; o PSB foi reestruturado; o Podemos voltou a existir.
A marca do ano na política cearense ainda não chegou ao fim. Assim como virou de 2022 para 2023, reflexos da crise PDT-PT deverão marcar presença no próximo ano par – quando teremos eleições.