
O Ministério da Fazenda, nesta quinta-feira, 28, autorizou que a Caixa Econômica volte a comercializar a Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex), conhecida como “raspadinha”.
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Pelo texto, a Caixa terá a exclusividade da operação pelos próximos 24 meses, com possibilidade de prorrogação do prazo.
A tradicional raspadinha deixou de ser comercializada no país em 2016, logo após entrar no então Plano Nacional de Desestatização.
O presidente da Caixa, Carlos Viera, celebrou o retorno da Lotex à Caixa, chamando a medida de um “reconhecimento do Governo Federal e do mercado à expertise da Caixa na operação das Loterias”.
“É também um gesto de confiança do Ministério da Fazenda ao trabalho desenvolvido pelo banco”, agradece Vieira.
Está prevista pela portaria uma versão física e outra online da raspadinha. A Lotex é uma loteria instantânea.
Repasses sociais
Ao adquirir o bilhete físico, a pessoa raspa e descobre, na hora, se foi premiada ou não. Na versão digital, a descoberta do prêmio ocorre por experiência de jogo online, feita por meio do celular, tablet ou computador.
Segundo o decreto publicado em agosto, a arrecadação obtida por meio das raspadinhas deve ser destinada da seguinte forma:
0,4% para a seguridade social;
0,9% para o Ministério do Esporte;
0,9% para o Fundo Nacional de Cultura;
1,5% para entidades esportivas que cederem direitos de uso de marcas para apostas;
13% para o Fundo Nacional de Segurança Pública;
18,3% para despesas de custo e manutenção;
65% para o pagamento de prêmios e recolhimento de imposto de renda.
O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto, disse à GloboNews, em abril, que o Governo tinha como meta arrecadas R$ 3 bilhões por ano com a iniciativa.