
Alguns integrantes do governo, do PT e do Congresso Nacional ouvidos pelo jornal Folha de São Paulo indicaram que a Reforma ministeral do presidente Lula (PT) não ocorrerá ainda em janeiro de 2024, mas em meses posteriores.
Siga o Poder News no Instagram.
As visões são conflitantes: uma ala do Palácio do Planalto ainda espera por uma reformulação do primeiro escalão logo em janeiro, mas ministros próximos ao presidente e aliados saíram com a impressão de que as trocas não devem ocorrer num prazo tão curto.
Dirigentes petistas também não veem espaço para uma mexida significativa na Esplanada por ora. O partido ocupa a maior parte dos ministérios no governo Lula e deverá ser alvo de trocas no próximo ano.
Ministros e aliados dizem que uma ampla reforma deve ser conduzida num momento de real necessidade.
Ou seja, quando o governo precisar reorganizar a base política para convencer o Congresso a aprovar medidas impopulares ou de grande interesse do presidente.
Lula havia dito anteriormente, a ministros, que tem o costume de fazer uma análise do desempenho do governo após o primeiro ano e promover ajustes.
E a Justiça?
Flávio Dino, que deixará o Ministério da Justiça e vai para o STF (Supremo Tribunal Federal), é peça a ser movida já neste início de 2024, mas a ação não terá relação com uma reforma ministerial.
Uma ampla reconfiguração da Esplanada dos Ministérios, então, segundo aliados, só se confirmaria depois de março.