
O Governo do Estado divulgou novos critérios que definirão os beneficiários do Cartão Ceará Sem Fome, programa que visa ajudar pessoas a saírem da situação de insegurança alimentar e nutricional.
Siga o Poder News no Instagram
A informação foi detalhada pelo governador Elmano de Freitas, ao lado da primeira-dama Lia de Freitas, nesta quarta-feira, 3.
Com os novos critérios, poderão ser contempladas famílias beneficiárias do Bolsa Família, com renda per capita de até R$ 218.
Esse valor já inclui, além da renda declarada no Cadastro Único, os valores recebidos do Bolsa Família, à exceção do Benefício Variável Nutriz. Antes, a renda per capita estabelecida era de até R$ 168.
Segundo o governador, com a mudança, a meta é passar de 43 mil famílias para 53 mil. As prefeituras e secretarias de Assistência Social vão receber a lista dessas famílias para visitá-las e validar.
“Em 2023, foram mais de R$ 80 milhões aplicados em compra de alimentos no mercado local por essas famílias ”, explicou Elmano de Freitas.
Além disso, a outra mudança é ter, preferencialmente, como responsável familiar no CadÚnico, pessoa com baixa escolaridade (sem ensino fundamental completo). As alterações constam no Decreto de N° 35820, publicado em 29 de dezembro de 2023.
Segundo a primeira-dama e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Ceará Sem Fome, Lia de Freitas, os novos critérios também resultaram de avaliação da política feita pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) e Secretaria da Proteção Social (SPS).
“Famílias conseguiram através do cartão atingir a renda per capita acima do que tinha sido estabelecido em junho de 2023. A gente tem uma alegria muito grande de poder chegar a essas pessoas, juntamente com prefeitos e prefeitas, iniciativa privada e poder público”, disse.
Além de garantir a curto prazo uma segurança alimentar a esse público, a ideia é dar a ele um meio de seguir levando comida para casa por meio de uma ocupação.
“Em 2024, o desafio é visitar essas famílias e capacitá-las para o emprego e o pequeno negócio. Se Deus quiser, lá na frente, não precisará mais do Cartão Ceará Sem Fome”, complementou Elmano de Freitas.