Há, exatamente, 1 ano, uma turba de bolsonaristas inconsequentes sacudia a Praça dos Três Poderes, em Brasília – o mais importante palco institucional da República Brasileira.
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Guiados por apitos de cachorro, soprados em bolhas da extrema direita má perdedora, os vândalos quebraram e saquearam as sedes nacionais do Executivo, Legislativo e Judiciário.
Na prática e, simbolicamente, foi um ataque à democracia. Tanto que os criminosos estão sendo julgados e condenados por atos golpistas. Ainda falta chegar aos donos dos apitos.
De lá para cá, houve aprendizagens. A direita enraivecida perdeu muitos adeptos. Foi um tiro no pé; os Poderes aprenderam a se defender; o atual governo faturou alto, politicamente.
O grande ato desta segunda-feira, na Capital Federal, é uma demonstração disso. Muito mais do que um marco temporal, as manifestações consolidarão a narrativa de que a esquerda é democrática e a direita, não.
Habilidoso, o lulopetismo conseguiu capturar a opinião pública sobre os atos de 8 de janeiro – assim como o fez com a frente democrática – de saudosa memória –, nas eleições de 2022.
É um dia para não ser esquecido – até para não ser repetido. E será cada vez mais lembrado, pela centro-esquerda, à medida em que se aproximarem as eleições municipais deste ano.