

Na última segunda-feira (8), causou reações o texto neste espaço, vinculando o ato a favor da democracia, em Brasília, 1 ano depois do quebra-quebra na Praça dos Três Poderes, ao projeto de poder do PT e associados. Dissemos que a data foi capturada.
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Sim, a data foi sequestrada, politicamente. Com os atos considerados golpistas, a direita transloucada deu de bandeja à centro-esquerda uma das mais relevantes narrativas.
Doravante, o lulopetismo estará para a democracia, como o bolsonarismo, para a ausência dela.
Por que isso é importante? Simples: porque a partir daí, quem o quê não for parecido com o que pensa, defende e pratica o atual grupo alojado no poder, no Brasil, será satanizado e combatido – quiçá eliminado, politicamente.
Trata-se de uma excelente ferramenta a ser usada em função do hegemonismo.
A propósito, muito indica que esse será um dos mantras das eleições de outubro próximo. Apesar de serem municipais, os pleitos serão nacionalizados. Haverá polarização.
Anote. Quando a campanha começar, não surpreenderá a presença de defensores da democracia pedindo voto, para se perpetuarem no poder. Será uma grande contradição, já que o sistema pressupõe alternância.