
Professores da rede pública de Fortaleza decidiram, nesta terça-feira, 30, manter paralisação de atividades até a próxima sexta-feira, 2 de fevereiro.
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A categoria optou pela greve após a falta de acordo com a Prefeitura sobre o reajuste salarial de 10,09%, defendido pelo Sindicato União dos Trabalhadores em Educação de Fortaleza (Sindiute).
O prefeito José Sarto (PDT) chegou a se reunir com os professores na tarde de ontem, 29. Na ocasião, anunciou que definirá uma proposição somente na próxima sexta-feira, 2 de fevereiro. Diante disso, a categoria decidiu interromper as atividades escolares até a tomada de decisão.
O reajuste salarial visa garantir aos educadores o piso atual do magistério, estabelecido em R$ 4.580,57, e deve ser aplicado de forma linear em toda a carreira. A porcentagem inclui o reajuste pendente do piso de 2017, no valor de 7,64%, somado aos 3,62% referentes a 2024.
O Sindiute reforça que o ajuste da estrutura salarial é urgente em um ano eleitoral.
“2024 é ano eleitoral e temos pouquíssimo tempo para a definição de qualquer pauta financeira. Se não lutarmos hoje, levaremos calote amanhã”, destaca a presidenta do Sindiute, Ana Cristina Guilherme.