
Em greve, professores da rede municipal de Fortaleza protestaram, durante a manhã desta terça-feira, 6, na Câmara Municipal de Fortaleza.
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A categoria voltou a cobrar vereadores da Capital sobre o reajuste salarial para que o Legislativo leve a pauta à Prefeitura.
Durante o ato, uma comissão com vereadores recepcionou as demandas apresentadas pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute).
O parlamento reiterou a posição de mediação entre o Governo e os trabalhadores.
As aulas na rede pública municipal ainda não iniciaram devido a paralisação vigente há oito dias.
Impasse
Na última sexta-feira, 2, os professores de Fortaleza rejeitaram a proposta apresentada pelo prefeito José Sarto (PDT). A Prefeitura propôs um aumento de 4,62%, sendo 3,62% em janeiro e o restante, mais 0,965%, aplicado somente a partir de junho.
Além disso, o prefeito oferece a incorporação de apenas 5,5% do valor da regência ao salário base dos professores. Com a proposta, o percentual da citada gratificação passaria a ser de 14,5%.
O Sindiute explica que o acréscimo a regência da classe ao salário não representaria um acréscimo salarial, mas sim a transformação de parte de uma bonificação em direito definitivo.
Os professores reivindicam reajuste salarial de 10,09%, a soma de reajustes pendentes de 2017 e 2024, junto a incorporação de regência de classe.
Próximo ato
Uma nova assembleia geral da categoria acontece na manhã desta quarta-feira, 7, na Escola Municipal de Tempo Integral Filgueiras Lima.