Águia da política brasileira, o presidente Lula (PT) está mais do que refazendo caminhos nacionais, neste 2024, depois de um ano circulando pelo Exterior, vendendo a ideia de que “o Brasil voltou”.
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Recentemente, o petista esteve em Santos (SP), para um grande evento, ao lado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Lula arrancou gargalhadas do político ligado ao ex-presidente Bolsonaro (PL).
Lula quer fazer o mesmo nas Minhas Gerais, governada por Romeu Zema (Novo) que, assim como Tarcísio, é opção para 2026 fora do espectro da centro-esquerda nacional.
Estrategicamente, Lula está correto.
No fio da navalha nos índices nacionais de aprovação/reprovação, o presidente vai precisar de muita habilidade para melhorar o peso eleitoral neste decisivo ano eleitoral.
Um dos caminhos encontrados foi, justamente, o discurso de que governantes podem ter ideologia e lado político, mas os governos precisam, prioritariamente, olhar para o cidadão.
Não tem como revidar de uma retórica do tipo.
Conhecido por adaptar discursos conforme a plateia e o cenário político, Lula deverá, com essa postura Brasil afora, atrair parte do eleitorado flutuante pós-2022 – inclusive, acenando para bolsonaristas acanhados.
