
Após nove dias de greve, os professores da rede municipal de Fortaleza decidiram em assembleia nesta quarta-feira, 7, pelo fim das paralisações e do início do ano letivo na capital.
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A categoria estava paralisada desde o dia 30 de janeiro em prol do reajuste salarial de 10,374% e de melhores condições de trabalho.
Por conta da greve, as aulas da rede municipal não haviam iniciado. Com o fim da greve, o Sindiute garantiu que as aulas devem retornar nesta quinta-feira, 7.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute) entendeu que já foi garantido o reajuste de 4,62% (3,62% em janeiro e o restante, mais 0,965%, aplicado a partir de junho)
Além disso, houve a incorporação de 5,5% da regência de classe ao salário base dos professores e o ajuste de 10% no auxílio alimentação.
Ainda, protestos de servidores serão mantidos ao longo dos próximos meses em virtude de demandas não atendidas pela Prefeitura.
Uma das demandas reivindicadas são a incorporação total da regência de classe e a licença-prêmio e anuênio para os professores aprovados no concurso de 2022.
A categoria também enviará projetos de lei à Câmara Municipal de Fortaleza. A primeira proposta legislativa começará a tramitar nesta semana na CMFor.
Posição da Prefeitura
Durante evento realizado nesta manhã, o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), celebrou o fim da paralisação e afirmou que será montado um calendário de reposição das aulas perdidas em decorrência da paralisação.
O gestor também garantiu compromisso com a categoria, a começar pela implantação do reajuste salarial.
“Vamos implantar o índice de 3,62% do piso nacional estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC) retroativamente ao mês de janeiro. E, no mês de junho, vamos conceder mais um ponto percentual, além da incorporação da regência de classe, que corresponde a 5,5%”, afirmou.
Com o ajuste, o piso salarial dos professores de Fortaleza passa a ser R$ 4.592,61.