
Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ceará apresentou taxa média de desemprego de 8,5% no ano de 2023. O resultado é o menor, desde o índice de 7,1% registrado em 2014.
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O resultado também é visto de forma positiva, se comparado aos percentuais registrados no período da pandemia, como em 2021 (14%) e 2020 (13,3%).
Informações foram divulgadas na última sexta-feira, 16, obtidas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE.
Apesar do sinal otimista, o Ceará ainda possui a 12ª maior taxa de desocupação do País e superior a média nacional, alçada em 7,8% – um total de 8,5 milhões de pessoas,.
A pesquisa estimou que 3,7 milhões de pessoas estavam ocupadas antes 351 mil desocupadas no último trimestre de 2023.
Carteira assinada
Dentro da população ocupada, 990 mil cearenses possuíam carteira assinada entre outubro e dezembro. Por outro lado, 756 mil pessoas estavam na informalidade.
A população sem a garantia trabalhista representa 53% do mercado cearense.
Rendimento
No Ceará, o valor médio anual do rendimento real habitual foi estimado em R$ 1.926. índice é 3,0% maior que em 2022 (avaliado em R$ 1.860).
A soma da renda real de toda a população ocupada chegou a R$ 7,2 bilhões apenas entre outubro e dezembro de 2023.
Segundo o IBGE, é o terceiro menor rendimento médio mensal real anual no ano de 2023. Índice é também notadamente inferior a média nacional, alçada em R$ 2.979.
Desistência
Outro fator pontuado na pesquisa são as pessoas que desistem de procurar emprego ou apresentam baixas perspectivas sobre isso – os desalentados.
Na pesquisa, entre outubro e dezembro do ano passado, 271 mil cearenses desistiram de procurar emprego por encontrarem dificuldades para entrar no mercado de trabalho, conhecidos como desalentados.
Ainda, número é 9,66% menor que o semestre anterior e 2,86% em relação a igual período de 2022.
Além disso, 81 mil pessoas estão procurando emprego no Ceará há mais de dois anos.