A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) entregou, na tarde desta segunda-feira, 19, equipamentos para 300 cozinhas solidárias do programa Ceará Sem Fome, baseadas na capital cearense.
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A iniciativa foi aprovada em assinatura de termo de cooperação durante solenidade com autoridades no Centro de Eventos do Ceará.
De início, o primeiro lote de equipamentos será entregue às sete unidades gerenciadoras de Fortaleza, que fazem a distribuição nas cozinhas existentes pelos bairros da capital.
Conforme o presidente da Alece, o deputado Evandro Leitão (PT), a capital concentra a maior parte dos beneficiários no Ceará.
Uma segunda remessa deve acontecer a partir de maio, a qual deve contemplar outros 180 municípios cearenses.
“Há um ano nos comprometemos a dar nossa contribuição enquanto Poder Legislativo ao Ceará Sem Fome, programa que combate esse problema que afeta tantos cearenses, que é a insegurança alimentar e nutricional. Hoje nós demos o primeiro passo”, disse Evandro Leitão.
Os equipamentos ofertados são utensílios e eletrodomésticos, como freezers, liquidificadores, fogões industriais, refrigeradores, frigideiras e panelas.
A primeira-dama do Estado e coordenadora do Ceará Sem Fome, Lia de Freitas, ressaltou que os equipamentos devem promover a qualificação da produção, dando às cozinhas todos os requisitos que poderão promover a inclusão socioeconômica dos beneficiários.
Segundo a autoridade, a implantação vem permitindo que muitos cearenses saiam da situação de vulnerabilidade, seja com a aquisição do cartão Ceará sem Fome, seja com a geração de empregos.
Atualmente, 53 mil famílias cearenses fazem uso do cartão Ceará Sem Fome.
O objetivo da Alece é estruturar as 1.088 cozinhas existentes no Estado. Foram destinados R$ 3 milhões para a compra e entrega do primeiro lote de produtos.
Compromisso
Em retomada ao trabalho presencial, o governador Elmano de Freitas também compareceu a cerimônia de entrega.
O chefe do Poder Executivo afirmou que a prioridade do governo nesse momento é “acabar com a fome do povo cearense”.
Ainda, de acordo com o governado, a ideia é que os convênios firmados com as cozinhas sejam todos prorrogados, e que R$ 180 milhões sejam investidos no programa em 2024.