Categoria solicita reajuste salarial e reestruturação de carreira / Foto/Agência Brasil

Servidores do Banco Central deram início a uma paralisação de 48 horas, nesta terça-feira, 20.

Siga o Poder News no Instagram.

Os funcionários querem mostrar insatisfação quanto à pauta da valorização da carreira de Especialista.

O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) informou que a paralisação foi aprovada em 9 de fevereiro. A adesão à greve abrange pelo menos a metade da categoria.

Movimento acontece em virtude da rejeição do reajuste salarial de 13%, parcelado para 2025 e 2026. Os servidores pedem correção de 36%.

Outra reinvindicação é a reestruturação da carreira. Categoria demanda nível superior para o cargo de técnico, a mudança de nome do cargo de analista para auditor e a criação de uma “retribuição por produtividade institucional”.

Em protesto, 500 cargos comissionados foram entregues. Cerca de 60 adjuntos e consultores também aderiram à greve.

Chefes de departamento chegaram a emitir uma carta-cobrança à Diretoria Colegiada do BC.

Segundo o sindicato, o objetivo é “provocar uma asfixia operacional e burocrática no órgão, como forma de pressionar o governo a atender às demandas da categoria”.

Ainda, a categoria prevê uma greve de tempo indeterminado caso não haja acordo com o Ministério da Gestão e Inovação, em reunião agendada para amanhã, 21.

Boletim Focus

Diante à greve de 48 horas, o Boletim Focus, resumo semanal das principais estatísticas e expectativas da economia brasileira, foi adiado para esta quinta-feira, 22.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *