Por Ruy Câmara*
Poucos conhecem as profundezas das maldades a que um indivíduo pode chegar pelo poder. Ainda mais sendo o indivíduo tão culto quanto vingativo e cruel.
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Agindo ao arrepio da Norma Legal e sem o mínimo receio de sofrer consequências por seus atos perversos, o “chefe da Gestapo” no STF, Alexandre de Moraes, vem manuseando impiedosamente o bisturi da ANTI-JUSTIÇA para fazer a castração política do ex-presidente Bolsonaro e dos seus principais aliados.
Nesta teia cuidadosamente tecida por narrativas e elucubrações várias, nas quais o próprio Alexandre de Moraes se assume como vítima, ao mesmo tempo acusador e também juiz, ainda é visto pela parte mais infame da imprensa, como um baluarte de resistência contra os supostos inimigos da Pátria e da Democracia.
Em pouco tempo de atuação no STF e manobrando a sua Polícia Política, Alexandre de Moraes dominou os seus colegas de toga, usurpou para si um poder quase absoluto, submeteu o Executivo e Legislativo à sua vontade e assim transformou seu gabinete em um “tribunal de exceção” que passou a funcionar com um tridente cravado no coração da liberdade e da democracia.
Agora a sociedade e os líderes dos demais poderes da República estão se perguntando: Como um homem sem nenhum voto conseguiu submeter um país com 220 milhões de pessoas e todos nós, legítimos representantes do povo, às suas ordens? Como isso foi possível?
Ora, tribunal assim não precisa de muita gente para causar impacto e disseminar a sua influência numa sociedade com enorme déficit de decência. Seu poder de submeter os demais poderes às suas ordens e a disposição de eliminar adversários, não depende de força-bruta, nem do apoio dos seus colegas de toga (todos acovardados), e sim, do clima de medo que cria e de terror psicológico que seus atos persecutórios são capazes de produzir impunemente.
O inquérito do Fim do Mundo e outros deste derivados, são um símbolo claro de vilania judicial nesses tempos confusos, porque difundem o medo e a suspeita como ferramentas poderosas para moldar percepções; para monitorar e banir perfis nas redes sociais e, sobretudo, para manter os opositores sob controle ou mesmo encarcerados sem processo legal.
Sendo o STF a última instância de apelação, os alvos da oposição alcançados pelo regime criado não têm mais a quem recorrer e tentar escapar desses inquéritos sem fim, é como tentar evitar a própria sombra.
Para Alexandre de Moraes, enquanto a polícia-política do STF estiver cumprindo suas ordens, mesmo aqueles ordens mais estapafúrdias ou ilegais, essa polícia e ele próprio, estarão agindo legalmente.
Para um cidadão livre entender o que ocorre no Brasil no presente tempo, por mais perturbador que o seja, é preciso que entenda antes, a parte cruel da narrativa que se constrói para moldar o amanhã de todos e de cada um.
Isso nos encoraja a enfrentar a tirania e a lutar por uma Nação modelada pelo entendimento, pelo respeito às instituições sérias, pela paz social e pelas garantias constitucionais que só podem ser asseguradas a cada cidadão, por uma justiça-justa.
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