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É desonestidade relacionar Bolsonaro-24 a Collor-92

Poder News 24 de fevereiro de 2024
32 anos depois, Lula e Collor são aliados / Reprodução

O que está acontecendo com a cobertura política brasileira?

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Num passado não tão distante, os bons e velhos fatos determinavam a linha-mestra das análises.

Agora, afogados em preferências eleitorais, muitos forçam a barra – para ao fim tentar fazer valer suas convicções.

“Danem-se os fatos”, como diria a deontologia jornalística, no seu clássico sentido.

Não é por aí.

Fernando Collor de Mello era presidente da República, em 1992.

O alagoano era um náufrago político – capitão de um governo, mergulhado numa intensa crise econômica.

A histórica convocação, à época, do povo às ruas, foi desespero.

Muito diferentemente, Bolsonaro, ex-presidente, não está indo à Paulista para defender um governo.

Esse papel – inglório, diriam alguns -, cabe aos governistas que orbitam o Palácio do Planalto.

Silogismo
Voltando aos atos deste domingo, 25.

Bolsonaro é, segundo consta nos autos do STF, um dos artífices da trama pró-golpe de Estado.

Nesse sentido, não há o que contemporizar. Aplique-se a lei.

Respeitando-se o processo legal, Bolsonaro deve ser culpabilizado – à medida de sua orquestração.

Contudo, comparar Bolsonaro-24 a Collor-92 é silogismo de baixo preço.

Pedro é homem. Homem é mortal, Pedro é mortal.

A convocação do Collor, há mais de três décadas, foi um fracasso. Não deu bom.

Pela lição da 6ª séria sobre silogismo, a convocação de Bolsonaro/24 seria estratégia similar a Collor/92.

Ou seja, por uma criativa simetria, a convocação pró-Bolsonaro seria um fracasso – como foi o de Collor.

Isso não faz sentido. É desonestidade – para chamar a coisa pela palavra certa.

Collor e Bolsonaro não têm aderência política.

Collor e Lula sim. São, atualmente, amigos políticos de infância – para ficarmos somente neste detalhe.

Quem nutre vincular Bolsonaro-Collor deveria atentar mais para a relação Lula-Collor.

O mais, “minha gente!” – como disse Collor, ao convocar o povo às ruas -, é conversa de quem acha que o asfalto da Paulista não estará quente, às 3 da tarde deste domingo.

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