
Uma pesquisa internacional apontou que os turistas europeus são os que permaneceram mais tempo no Brasil neste primeiro semestre. As viagens duram, em média, 21 noites.
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O dado foi produzido pela ForwardKeys, empresa espanhola de análise do mercado aéreo. Atrás dos europeus, estão os canadenses (19 noites).
Estudo argumenta que os visitantes desses países decide alongar a viagem por conta a grande distância para se chegar ao Brasil.
Já os estadunidenses permanecem 13 noites. Os sul-americanos ficarão aproximadamente 10 noites. Neste caso, a redução da estadia diz respeito a maior proximidade de nações vizinhas.
A mesma avaliação apontou que a duração das estadias no Nordeste vai aumentar 36% em relação ao ano passado, com mais visitantes que passarão 6 a 8 noites nos destinos.
A região registrou um aumento de 13% na procura dos europeus, em comparação ao ano passado. Ainda, o Sul e o Norte obtiveram as maiores altas com 34% e 26%, respectivamente.
Ainda, segundo o estudo, o número de chegadas de estrangeiros no País nestes primeiros três meses do ano deve ser 21% maior que em 2023.
Para o ministro do Turismo, Celso Sabino, a presença mais duradoura dos visitantes deve refletir em mais despesas e renda ao País.
“Em 2023, recebemos quase seis milhões de estrangeiros e batemos um recorde histórico nas despesas desse público, de R$ 34,5 bilhões, superando, inclusive 2014, quando tivemos a Copa do Mundo de Futebol. O governo federal está fortemente empenhado em ampliar a nossa conectividade aérea, abrindo o espaço necessário para atingirmos a meta de receber 10 milhões de turistas de outros países até 2027”, projeta.
O estudo mostra também um crescimento de 23% nas viagens com origem na América do Sul rumo ao Brasil no 1º trimestre. Já as provenientes da Europa somam um aumento de 21%, enquanto as dos Estados Unidos acumulam expansão de 15%.