O mês de Fevereiro é dedicado à campanha “Fevereiro Roxo”, que visa conscientizar a população sobre o Alzheimer, doença neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
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O Ministério da Saúde estima que 1,2 milhão de brasileiros sofram com Alzheimer. A doença corresponde a 70% dos casos de demência diagnosticados no país.
De acordo com o Dr. Carlos Alberto Damasceno, neurologista da Rede Oto, a Doença de Alzheimer é caracterizada pelo comprometimento progressivo de funções cognitivas, como memória, linguagem, raciocínio e habilidades visuoespaciais.
O paciente, então, perde a capacidade de realizar tarefas cotidianas, impactando diretamente na sua independência.
“Alguns dos principais sintomas da Doença de Alzheimer incluem a perda de memória recente, dificuldade em realizar tarefas rotineiras, mudanças de humor e comportamento, desorientação espacial e temporal e dificuldade em encontrar palavras”, explica o neurologista.
Além da idade, o especialista elenca outros fatores de risco para a o Alzheimer: histórico familiar da doença, baixo nível de instrução, traumatismo craniano e doenças cardiovasculares.
O diagnóstico da doença é feito por um médico, com base na avaliação dos sintomas, histórico e exames complementares.
“Quanto mais cedo for diagnosticada a Doença de Alzheimer, maiores as chances de efeitos positivos nas intervenções, tendo como objetivo melhorar a qualidade de vida do paciente”, avalia Damasceno.
Apesar de não haver cura, há tratamentos disponíveis que melhoram a saúde e o bem-estar dos pacientes.
“O foco principal relacionado à Doença de Alzheimer deve ser na prevenção, e isso significa fazer mudanças positivas no estilo de vida, que podem reduzir o risco de desenvolver a doença e outros tipos de síndromes neurocognitivas”, completa o especialista.