Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou, nesta quinta-feira, 29, cerca de 1.017.278 casos prováveis de dengue somente neste ano. No quantitativo, 214 mortes foram confirmadas.
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Em cálculos de incidência, a doença atinge 501 brasileiros para cada grupo de 100 mil habitantes.
Entre os casos confirmados, 55,4% são de mulheres e 44,6% de homens.
A faixa etária dos 30 aos 39 anos é mais afetada pela dengue no país, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.
O estado de Minas Gerais é onde se concentra o maior número de casos da arbovirose – 352.036 registros.
Outro território em alerta é o Distrito Federal. O DF decretou situação de emergência em saúde pública por causa da explosão de casos de dengue. Segundo dados divulgados, são 3.612,7 doentes para cada 100 mil habitantes.
Além do DF, outros seis estados – Acre, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio de Janeiro – já decretaram situação de emergência por causa da doença.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, prevê que os casos de dengue deste ano alcancem o dobro do registrado no ano passado, onde foram contabilizados 1.658.816 casos.
Ceará na contramão
Apesar do cenário preocupante, não há epidemia de Dengue no Ceará. De acordo com a Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), foram notificados 3.146 casos de dengue no estado, durante esta segunda-feira, 26.
Os registros em território cearense equivalem a 0,3% do montante nacional.
Em 2023, os casos de dengue registrados no estado caíram 64,6% em relação ao ano de 2022.
A pasta estima que a mudança de panorama é resultado da expansão do mosquito Aedes aegypti para outras regiões em consequência do aquecimento global.
Dia D contra a Dengue
O Ministério da Saúde deve realizar o Dia D de combate à doença neste sábado, 2.
Serão promovidas ações sobre os cuidados para evitar a disseminação da doença.
Os principais sintomas relacionados à dengue são febre alta de início repentino, dor atrás dos olhos, mal estar, prostração e dores no corpo.
O vírus da dengue pode ser transmitido ao homem principalmente pela picada de fêmeas de Aedes aegypti infectadas.
Para se prevenir da doença, é imprescindível combater os criadouros do mosquito, geralmente vasos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeira, recipientes em geladeiras, bebedouros, sacos de lixo, pneus e materiais de construção.