O PT, gostando-se ou não, é um dos melhores modelos de grupo político das últimas décadas no Brasil.
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O partido tem história de densidade política, boas ideias, debate livre, relativa democracia interna e – há quem diga –, sem dono.
Essas e outras vicissitudes, entretanto, aqui e ali jogam contra o próprio PT. Vejamos este 2024. Como nunca na história deste país, a legenda está num emaranhado atrás do outro.
No Congresso Nacional, o PT não consegue dar o ritmo das articulações, o governo Lula não faz entregas a contento e, entre aliados, é cada vez mais visto como tendo o olho maior do que a barriga.
O estigma de fominha desembarcou, inclusive, no Ceará, um de seus principais redutos.
É raro não circular pelos bastidores uma ou outra história de palaciano se queixando do que se convencionou chamar de hegemonismo petista.
Isso é o PT da porta para fora. Da porta para dentro, não está menos animado.
Das cinco – digo, duas –, pré-candidaturas a prefeito de Fortaleza –, há um severo afunilamento de tensões.
A deputada federal Luizianne Lins (PT), com o firme propósito de concorrer ao Paço Municipal, é o principal obstáculo ao nome de Evandro Leitão (PT).
Março chegou e já avança. Haverá prévias?