Em 2023, ao menos oito mulheres foram vítimas de violência doméstica a cada 24 horas.
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A situação é denunciada em relatório da Rede de Observatórios da Segurança divulgado nesta quinta-feira, 7.
Os dados foram obtidos a partir de um monitoramento diário do que circula nas mídias sobre violência e segurança em nove estados brasileiros – incluindo o Ceará.
Ao todo, foram registradas 3.181 mulheres vítimas de violência, representando um aumento de 22,04% em relação a 2022.
As violências correspondem a ameaças, agressões, torturas, ofensas, assédio, feminicídio.
O relatório indicou 586 vítimas de feminicídios.
Isso significa dizer que, a cada 15 horas, uma mulher morreu em razão do gênero, majoritariamente pelas mãos de parceiros ou ex-parceiros (72,7%), que usaram armas brancas (em 38,12% dos casos), ou por armas de fogo (23,75%).
Em relação ao Nordeste, foram registrados 319 casos de violência.
A Bahia lidera em número de morte de mulheres (199). O Ceará é o estado com maior registro de transfeminicídios (7) e o Maranhão lidera os crimes de violência sexual/estupro (40 ocorrências).
Pesquisadores da Rede de Observatórios entendem que o relatório servirá para reduzir a subnotificação comum, quando Polícia deixa de notificar casos, como lesão corporal, ameaças,
A análise segura do que ocorre na realidade ajudará a enriquecer dados oficiais.
Com informações da Agência Brasil