
A Prefeitura de Fortaleza entregou, nesta segunda-feira, 11, as obras da nova Avenida Sargento Hermínio. O projeto foi iniciado ainda em 2003, na gestão do ex-prefeito Juraci Magalhães.
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Com a entrega, a vida foi urbanizada e alargada. Agora, possui 1,5 km de pista dupla, sendo duas faixas de tráfego por sentido, e canteiro central, ciclovia e nova pavimentação em piso intertravado.
As obras duraram três anos e dois meses sob investimento total de R$ 30 milhões.
Projeto incluiu também desapropriações e indenizações de cerca de 77 imóveis que haviam no local.
Segundo a Prefeitura, a ampliação da via deve desafogar o tráfego por onde passam, diariamente, cerca de 29.700 veículos.
Além disso, torna-se uma alternativa de rota às avenidas Bezerra de Menezes, Francisco Sá e José Jatahy.
“É uma via de altíssima rotatividade. Essa obra de requalificação já tem modificado a vida do entorno. Eu morava aqui pertinho e hoje tenho o privilégio de entregar a Av. Sargento Hermínio”, afirmou o prefeito José Sarto (PDT).
A via também recebeu sinalização horizontal e vertical com readequação da velocidade para 50 km/h, além de quatro novos semáforos.
As intervenções fazem parte da segunda etapa da obra de alargamento da Av. Sargento Hermínio, que corresponde ao trecho entre a Av. Padre Anchieta e a Rua Olavo Bilac.
A nova via será integrada à primeira etapa já duplicada, que tem início na Av. José Jatahy, totalizando 2,5 km de pista dupla.
Para o secretário da Infraestrutura, Samuel Dias, a intervenção impulsionará o comércio no entorno.
“Já percebemos, onde houve demolição após a desapropriação, comércios mais desenvolvidos, o que vai gerar emprego e renda para a região”, destacou.
Crítica
Durante a entrega da obra, o prefeito José Sarto (PDT) comentou sobre a tentativa de recuperação do Edifício São Pedro.
Segundo o chefe do Executivo, a obra é inviável e a sua gestão não “sujaria as mãos de sangue” em referência ao atual estado do imóvel.
“O prédio já estava acabado, com todos os laudos dizendo que era inviável a recuperação há mais de 20 anos […] Essas mãos aqui não vão ser sujadas por sangue de nenhum morador ou transeunte”, afirmou à imprensa.