A inflação oficial de fevereiro ficou em 0,83%, segundo relatório divulgado nesta terça-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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O resultado ficou bem próximo de fevereiro do 2023, quando alcançou 0,84%.
No acumulado de 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) soma 4,5%, dentro do limite máximo da meta do Banco Central. No ano, a inflação é de 1,25%.
O IPCA de 0,83% em fevereiro é o maior apurado desde o mesmo mês do ano passado.
Os preços do grupo de educação tiveram o maior crescimento (4,98%). Isso representou 0,29 p.p.) do IPCA de fevereiro.
Dentro do grupo, a maior contribuição veio dos cursos regulares (6,13%).
As maiores altas vieram do ensino médio (8,51%), do ensino fundamental (8,24%), da pré-escola (8,05%) e da creche (6,03%). Também houve aumento na inflação do curso técnico (6,14%), ensino superior (3,81%) e pós-graduação (2,76%).
O grupo alimentação e bebidas subiu 0,95%, sendo o segundo que mais pressionou a inflação para cima.
Na alimentação dentro de casa, a alta foi de 1,12%, impulsionada pelos preços da cebola (7,37%), batata-inglesa (6,79%), frutas (3,74%), arroz (3,69%) e leite longa vida (3,49%).
O preço do grupo transporte subiu 0,72%, representando a terceira maior contribuição (0,15 p.p.) para a inflação de fevereiro.
Todos os combustíveis pesquisados apresentaram alta: etanol (4,52%), gás veicular (0,22%), óleo diesel (0,14%) e, principalmente, a gasolina (2,93%), que apresentou o maior impacto individual de toda a pesquisa (0,14 p.p.).
Meta do BC
A meta de inflação do Banco Central para 2024 é de 3% com tolerância de 1,5 p.p. para mais ou para menos, ou seja, o teto é de 4,5%.
Desde setembro de 2023, quando o IPCA acumulado de 12 meses alcançou 5,19%, o índice tem se reduzido gradativamente, até chegar agora no teto da meta vigente.
O ano passado terminou com IPCA de 4,62%. A meta do ano passado ia até 4,75%.
Com informações da Agência Brasil